sábado, 29 de agosto de 2009

História do Mangá - Parte 2

Queridos alunos aqui vai a segunda parte da reportagem sobre a história dos mangás!

Parte 2 - Revolução na arte

As histórias em quadrinhos começaram a ser produzidas no Japão por volta do século XIX e primórdios do século XX. O principal artista dessa época foi Rakuten Kitazawa. A arte de Kitazawa ainda não trazia os traços que conhecemos.

Os mangás fizeram sucesso no país por serem de fácil acesso, já que, feitos em preto e branco, exigiam menos gastos, além de um tempo menor para finalização. Posteriormente, após a Segunda Grande Guerra, era necessário entretenimento rápido e de baixo custo. Isso ajudou a propagá-lo cada vez mais.

(Acima, ilustração de Rakuten Kitazawa.)

No início do século XX, as editoras começavam a ganhar força e adquiriam cada vez mais destes produtos. Então, algo novo apareceu.

Na década de 50, um jovem chamado Osamu Tezuka desenvolvia HQs revolucionárias para a época, usando técnicas cinematográficas, linhas de ação, diagramação dinâmica e efeitos gráficos. Ele contava em vários quadros coisas que os artistas anteriores mostravam em apenas um. Não temia experimentar coisas novas em sua arte.

Tezuka observou que a maquiagem usada no tradicional teatro Takarazuka, que frequentava muito quando criança, realçava os olhos das atrizes e isso expressava muito melhor os sentimentos da personagem. Teve influência de clássicos de Walt Disney, onde observava os olhos brilhantes que surgiam a cada novo desenho.


O artista aliou sua percepção à criatividade e introduziu os olhos grandes e expressivos do Takarazuka em seus desenhos. O resultado você conhece de clássicos como “A Princesa e o Cavaleiro”, “Kimba, o Leão Branco”, ou “Astro Boy”. Isso sem sequer mencionar os muitos outros trabalhos de Osamu Tezuka, considerado o nome mais importante das HQs no Japão.

Continua…


quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Populismo no Brasil

Meus queridos alunos estou postando auqi um artigo sobre o populismo brasileiro, ele foi retirado do blog de um amigo meu e pretendo compartilhar outros artigos! Espero que gostem.Coloquei aqui em baixo o endereço do blog dele!

http://perspectivasdobrasil.blogspot.com

Ao tentarmos entender o fenômeno populista brasileiro precisamos, antes de tudo, conceituar o termo “populismo” e determinar sua origem histórica.
O populismo é uma orientação política que busca através de um líder carismático o apoio popular irrestrito. Surgindo nos momentos de grandes mudanças econômicas e sociais, sobretudo nos momentos de urbanização e industrialização de uma sociedade, o populismo se utiliza das emergências das camadas populares e da falta de organização e discernimento da mesma para se perpetuar no poder. Através da aproximação emocional entre o grande líder carismático e as massas populares. Sem nenhum tipo de intermédio.
No mundo contemporâneo temos na Rússia, do inicio do século XX, a primeira experiência populista nos moldes por nós conhecidos. Diante da urbanização russa e da suposta ameaça capitalista, lideranças comunistas da Rússia se utilizam dos mecanismos populistas para combater o capitalismo e instaurar a ditadura do proletariado no país.
No caso brasileiro devemos levar em consideração cinco fatores que permearam seu surgimento, na decada de 1930, são eles: urbanização, industrialização, nacionalismo, a emergência das camadas populares e a liderança carismática.
Fazendo valer o contexto histórico brasileiro Getulio Vargas inaugurou a pratica que permearia a política brasileira até o golpe militar de 64 e reapareceria em 2002, com o governo Lula. Líder da revolução de 30, que lutou contra a descentralização do poder e o liberalismo agrário baseado no poder das oligarquias, Vargas encontrou na vitoria dos ideais de 30 as bases necessárias para a implementação das praticas populista.
Com o fim do domínio dos grandes oligarcas estaduais e a valorização da industrialização brasileira, a população migrou para as cidades. As novas praticas econômicas e trabalhistas gerou novas emergências a recém criada classe urbana. Desprovidos de discernimento político e de organização aceitaram pacificamente a dominação populista.
O nacionalismo surgiu dentro do Exercito, com o movimento tenentista, braço armado da revolução de 30, ideologia que se encontrava no centro da luta contra o poder oligárquico. Tema muito utilizado pelas campanhas publicitárias durante o Estado Novo.
Traçadas as bases da nova republica brasileira precisávamos, apenas, do grande líder carismático. Utilizando de uma imensa abilidade política e das praticas midiáticas inauguradas por Goebbels, ministro da propaganda de Hitler, Vargas se tornou esse grande líder carismático e inaugurou, no Brasil, uma pratica política utilizada até os dias atuais.

sábado, 22 de agosto de 2009

Mais sobre cultura de rua

Meus queridos alunos estava hoje de manhã cuidando de minha bebezinha (que é muito linda por sinal) e vi passar no programa Globo Universidade uma reporagem sobre dança de rua então fui no site da globo e ahcei uns artigos sobre cultura e dança de rua que,apesar, de serem para nivel superior vai ajudar vocês na feira de ciências. Então mãos a obra leiam os artigos e vamos correr atrás do melhor trabalho possivel!

Dança de rua

A professora Karenine de Oliveira Porpino, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) desenvolve trabalhos de pesquisa sobre os movimentos estéticos de dança nas periferias urbanas. Segundo a professora, eles se tornaram um fenômeno significativo de agregação social e confirmam a dança como espaço de subjetivação e educação, com base em uma experiência estética coletiva.

Programa Salto para o Futuro sobre Cultura urbana e educação

http://www.tvbrasil.org.br/fotos/salto/series/165031Culturaurbana.pdf

A dança Break: corpos e sentidos em movimento no Hip-Hop

http://www.rc.unesp.br/ib/efisica/motriz/10n1/07FSAA.pdf


Era das Grandes Navegações

Caros alunos, em minhas pesquisas pela net achei este texto sobre as grandes navegações e achei ele muito bom então estou postando aqui (com algumas alterações) para que vocês tenham outro local de estudo além do livro.
O link do site é: http://www.suapesquisa.com/grandesnavegacoes/
Introdução
Durante os séculos XV e XVI, os europeus, principalmente portugueses e espanhóis, lançaram-se nos oceanos Pacífico, Índico e Atlântico com dois objetivos principais: descobrir uma nova rota marítima para as Índias e encontrar novas terras. Este período ficou conhecido como a Era das Grandes Navegações e Descobrimentos Marítimos.
Os objetivos
No século XV, os países europeus que quisessem comprar especiarias (pimenta, açafrão, gengibre, canela e outros temperos), tinham que recorrer aos comerciantes de Veneza ou Gênova, que possuíam o monopólio destes produtos. Com acesso aos mercados orientais - Índia era o principal - os burgueses italianos cobravam preços exorbitantes pelas especiarias do oriente. O canal de comunicação e transporte de mercadorias vindas do oriente era o Mar Mediterrâneo, dominado pelos italianos. Encontrar um novo caminho para as Índias era uma tarefa difícil, porém muito desejada. Portugal e Espanha desejavam muito ter acesso direto às fontes orientais, para poderem também lucrar com este interessante comércio.
Um outro fator importante, que estimulou as navegações nesta época, era a necessidade dos europeus de conquistarem novas terras. Eles queriam isso para poder obter matérias-primas, metais preciosos e produtos não encontrados na Europa. Até mesmo a Igreja Católica estava interessada neste empreendimento, pois, significaria novos fiéis.
Os reis também estavam interessados, tanto que financiaram grande parte dos empreendimentos marítimos, pois com o aumento do comércio, poderiam também aumentar a arrecadação de impostos para os seus reinos. Mais dinheiro significaria mais poder para os reis absolutistas da época
Pioneirismo português
Portugal foi o pioneiro nas navegações dos séculos XV e XVI devido a uma série de condições encontradas neste país ibérico. A grande experiência em navegações, principalmente da pesca de bacalhau, ajudou muito Portugal. As caravelas, principal meio de transporte marítimo e comercial do período, eram desenvolvidas com qualidade superior à de outras nações. Portugal contou com uma quantidade significativa de investimentos de capital vindos da burguesia e também da nobreza, interessadas nos lucros que este negócio poderia gerar. Neste país também houve a preocupação com os estudos náuticos, pois os portugueses chegaram a criar até mesmo um centro de estudos: A Escola de Sagres.
Planejamento das Navegações
Navegar nos séculos XV e XVI era uma tarefa muito arriscada, principalmente quando se tratava de mares desconhecidos. Era muito comum o medo gerado pela falta de conhecimento e pela imaginação da época. Muitos acreditavam que o mar pudesse ser habitado por monstros, enquanto outros tinham uma visão da terra como algo plano e, portanto, ao navegar para o "fim" a caravela poderia cair num grande abismo.
Dentro deste contexto, planejar a viagem era de extrema importância. Os europeus contavam com alguns instrumentos de navegação como, por exemplo: a bússola, o astrolábio e a balestilha. Estes dois últimos utilizavam a localização dos astros como pontos de referência.
Também era necessário utilizar um meio de transporte rápido e resistente. As caravelas cumpriam tais objetivos, embora ocorressem naufrágios e acidentes. As caravelas eram capazes de transportar grandes quantidades de mercadorias e homens. Numa navegação participavam marinheiros, soldados, padres, ajudantes, médicos e até mesmo um escrivão para anotar tudo o que acontecia durantes as viagens.
Navegações portuguesas e os descobrimentos
No ano de 1498, Portugal realiza uma das mais importantes navegações: é a chegada das caravelas, comandadas por Vasco da Gama às Índias. Navegando ao redor do continente africano, Vasco da Gama chegou à Calicute e pôde desfrutar de todos os benefícios do comércio direto com o oriente. Ao retornar para Portugal, as caravelas portuguesas, carregadas de especiarias, renderam lucros fabulosos aos lusitanos.
Outro importante feito foi a chegada das caravelas de Cabral ao litoral brasileiro, em abril de 1500. Após fazer um reconhecimento da terra "descoberta", Cabral continuou o percurso em direção às Índias.
Em função destes acontecimentos, Portugal tornou-se a principal potência econômica da época.
Navegações Espanholas
A Espanha também se destacou nas conquistas marítimas deste período, tornando-se, ao lado de Portugal, uma grande potência. Enquanto os portugueses navegaram para as Índias contornando a África, os espanhóis optaram por outro caminho. O genovês Cristovão Colombo, financiado pela Espanha, pretendia chegar às Índias, navegando na direção oeste. Em 1492, as caravelas espanholas partiram rumo ao oriente navegando pelo Oceano Atlântico. Colombo tinha o conhecimento de que nosso planeta era redondo, porém desconhecia a existência do continente americano. Chegou em 12 de outubro de 1492 nas ilhas da América Central, sem saber que tinha atingido um novo continente. Foi somente anos mais tarde que o navegador Américo Vespúcio identificou aquelas terras como sendo um continente ainda não conhecido dos europeus. Em contato com os índios da América ( maias, incas e astecas ), os espanhóis começaram um processo de exploração destes povos, interessados na grande quantidade de ouro. Além de retirar as riquezas dos indígenas americanos, os espanhóis destruíram suas culturas.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

História dos mangás!

Pessoal essa postagem é feita em homenagem de todos os meus alunos que gostam de mangás (revista em quadrinhos japonesas) ou que, pelo menos, tem algum interesse pelos animes (desenho animado japonês) desses mangás, então aqui vai a primeira parte da reportagem(quando sair a segunda eu posto) espero que vocês gostem.

obs: encontrei esse artigo no sequinte site http://www.kousen.com.br/

Parte 1: Ukyo-e

Os primeiros registros são do período Nara (século VIII d.C.), onde histórias eram contadas através de desenhos e textos em pergaminhos a medida em que os mesmos eram desenrolados. Eram os emakimono, sendo o primeiro deles o Inga Kyo (abaixo).

No século XII, um monge budista chamado Tohba havia esculpido desenhos em madeira e carimbado uma sequência de desenhos em rolos de papel de arroz. A sequência, conhecida como “Pergaminho Animal”, era uma sátira contando a saga dos religiosos e nobres. A técnica é chamada Ukyo-e (xilogravura).

Ela se desenvolveu e, entre os séculos XVII e XIX (transição do período Edo para o período Meiji), passou a ser produzida com cores.
Katsushita Hokusai, o mais respeitado nome do Ukyo-e, produziu diversas gravuras nesse estilo. Os temas eram os mais variados, desde lendas e mitologia a erotismo, fauna e flora. Um de seus trabalhos mais famosos era um estudo de movimentos, o qual foi chamado pelo autor de “Hokusai Manga”. O termo “mangá” começava a surgir.