segunda-feira, 15 de março de 2010

O que é Fé? parte 1


            Caros alunos a partir de hoje darei início a uma série de postagens sobre "o que é fé". E como serão estas postagens? Bom galerinha, eu pretendo proceder da seguinte forma, a cada dia postarei  á visão de  uma pessoa sobre o que é fé para ela. Cada postagem irá contemplar a visão religiosa de uma pessoa, assim buscando abarcar as mais diversas religiões. Desta forma, veremos o que é “fé” nas várias interpretações religiosas e claro sempre buscando compreender a diversidade cultural religiosa. Espero que vocês gostem, e a primeira postagem apresentará a visão de um cristão da Igreja Batista.
A Fé Bíblica
A fé bíblica, da perspectiva cristã, não é meramente acreditar por acreditar, mas a confiança exercida em alguém (no caso, Deus) que se mostra digno dela. Você não confia em algo que você não conhece, portanto deve-se conhecer Deus (e seus atributos) primeiro, a fim de se ter fé nele. Assim, a confiança precisa de base, evidência. Esta evidência se encontra na Bíblia, livro sagrado dos cristãos (e também no testemunho daqueles que vieram antes de nós) A validade desta evidência pode ser contestada por alguns, mas este não é o ponto aqui. O ponto é que a fé cristã não pode ser rotulada de cega. Fé cega é você acreditar, por exemplo, que seu cachorro pode voar e soltar raios por acreditar, o que não é o caso do cristianismo. Este tem base.
Disse alguém que "Se nossa fé deveria ser cega e não alicerçada na evidência, então não há razão para Deus revelar nada. Não haveria motivo para Jesus realizar milagres para que todos vissem, nem motivo para Jesus ensinar coisas sobre o Reino dos Céus, nem motivo para Jesus aparecer aos seus discípulos depois dele ressuscitar."
Em suma, pode ser dito que a fé bíblica é a confiança, lealdade, devida a quem se mostra digno dela, i.e., Deus.
Texto produzido por Caetano Grego seminarista da Igreja Batista Bereiana.

domingo, 14 de março de 2010

Mais mudanças no blog


Bom pessoal, como vocês podem perceber eu alterei o layout do blog, ou seja, mudei a aparência dele. E se vocês perceberem agora abaixo de cada postagem tem uma mini enquete perguntando o que vocês acharam da postagem, espero que façam bom proveito das novas mudanças e que respondam a enquete, pois saberei se a postagem ajudou ou não.

Download de filmes

Meus queridos eu estava passeando pela net e achei um blog bastante legal. Bem, como vocês sabem nas aulas de história sempre surge um filme que pode nos ajudar a visualizar o conteúdo, contudo, sempre é um problema encontrar os filmes antigos para comprar. Esse blog que eu encontrei disponibiliza vários filmes antigos incluindo, entre eles, muitos filmes de cunho histórico. Então galera, espero que vocês gostem e bom proveito!


http://lucas-filmesantigos.blogspot.com/

A Paidéia, o iníco da educação!


Meus queridos alunos, essa postagem que esta sendo colocada foi feita para esclarecer uma dúvida feita por Quitéria (mulher de Zé Wilson) para eu, durante uma aula de dependência lá no colégio. Bom ela me perguntou o que era “Paidéia” e como eu não soube responder fiquei de procurar na net e explicar e unindo o útil ao agradável estou postando para vocês a titulo de curiosidade. Aqui vai galerinha.
A Paidéia
            Inicialmente, a palavra paidéia (de paidos - criança) significava simplesmente "criação de meninos". Mas, como veremos, este significado inicial da palavra está muito longe do elevado sentido que mais tarde adquiriu.
O termo também significa a própria cultura construída a partir da educação. Era o ideal que os gregos cultivavam do mundo, para si e para sua juventude. Uma vez que o governo próprio era muito valorizado pelos gregos, a Paidéia combinava ethos (hábitos) que o fizessem ser digno e bom tanto como governado quanto como governante. O objetivo não era ensinar ofícios, mas sim treinar a liberdade e nobreza. Paidéia também pode ser encarada como o legado deixado de uma geração para outra na sociedade. Portanto a Paidéia era a forma de educação desenvolvida e adotada pelos gregos que irá se desenvolver com o tempo, deixando de ser uma simples aula (criação dos meninos) para se tornar um meio de formar os cidadãos perfeitos da Grécia Antiga.


terça-feira, 9 de março de 2010

Fisiocracia - O embrião do liberalismo econômico

Bom, galerinha estou postando este texto como forma de esclarecer mais a teoria econômica da fisiocracia - dada na sala de aula do 8º ano - espero que esta explicação ajude no esclarecimento de possiveis dúvidas sobre esta teroria que criou as bases do liberalismo econômico. Esse artigo foi retirado de um dos sites que está na barra de videos que coloquei no blog ... ai no lado superior direito.... mas estou colocando o link do texto completo aqui em baixo.

A fisiocracia, considerada a primeira escola da economia científica, antes até mesmo da teoria clássica de Adam Smith, é uma teoria econômica que surgiu para se opor ao mercantilismo, se apresentando como fruto de uma reação iluminista. Em resumo, a fisiocracia se baseia na afirmação de que toda a riqueza era proveniente da terra, da agricultura.
O idealizador da teoria foi François Quesnay, médico da corte do rei francês Luís XV. Ele afirmava que era inútil tentar alterar a ordem natural da sociedade através de leis e regulamentos governamentais, confirmando assim, uma característica de sua teoria: o estado do laissez faire (oferta e procura, o liberalismo econômico), ou seja, a não-intervenção do Estado no sistema econômico.
Para os fisiocratas, a agricultura era o verdadeiro e único modo de gerar riquezas pelo fato de que a mesma proporciona grandes lucros e exige poucos investimentos, por isso deveria ser valorizada, contrariando assim, o pensamento mercantilista da acumulação de metais (metalismo). Segundo a teoria, como a agricultura era a única fonte de riquezas, deveria haver um único imposto, pago pelos proprietários de terra, livrando o restante da sociedade de grandes quantidades de tributos.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Análise do Filme Guerra do Fogo

Bom galera, jpa que alguns de vocês ficaram con dificuldades em compreender o filme e o o trablaho sobre a guerra do fogo eu estou colocando aqui esta postagem, que eu retirei de um outro blog da net, a qual analisa o filme pela perspectiva histórica! façam bom proveito, quem quiser ver o site original clique no título centralizado abaixo que será redirecionado para o site.

Visão Geral 

            O período pré-histórico na verdade é baseado em suposições e o filme realiza justamente isso, uma suposição sobre os diversos bandos, a sociabilidade desses homicídios e de como eles interagiam no mundo paleolítico.         
O filme narra a história de uma tribo Homo Sapiens, ou talvez Cro Magnon, que detém o conhecimento de como manter o fogo aceso, mas não de como produzi-lo. Quando um ataque de uma tribo Homo Neanderthalensis (provavelmente), rival, extingue sua chama primordial, três membros saem numa jornada para conseguir outra chama e reavivar o seu fogo perdido.
Durante a jornada, os três entram em contato com o Homo Sapiens Sapiens, ao salvarem um deles das mãos de uma tribo Homo Neanderthalensis antropófaga. Do contato com este indivíduo e com sua tribo, mais avançados tecnologicamente, são expostos a diversos conhecimentos novos, principalmente à arte de produzir fogo.
Quando as observações realizadas pelos guerreiros leva de um envolvimento dominante para uma relacionamento mais afetivo. A principal mensagem do filme é justamente esse período de transição.

Analise Detalhada

01.  Sociabilidade do bando
- Os elementos que compõem o bando de Homo Sapiens ou Cro Magnon estão em uma caverna e realizam atividades em grupo como alimentação, porém não há um líder, não há uma  divindade e nem uma comunicação clara entre eles, tais características são comuns as tribos mais evoluídas de Homo Sapiens sapiens. As relações sexuais são baseadas na força bruta sem qualquer ligação afetiva entre os parceiros.
- O fogo é o elemento agregador do bando. É usado para aquecer-los contra o frio, pois ao que tudo indica o mundo estava em um período interglacial caracterizando degelo e ocasionando muitas áreas de inundação, também era usado para assar alimentos que proviam da caça de animais. Contudo, eles dominavam a técnica de manter o fogo aceso, mas não de produzi-lo.
 - Ainda não possuíam a idéia de enterrar os mortos e cuidar os feridos e doentes, não dominavam nenhuma técnica de cura física, seja por meio de líderes espirituais ou através do uso de ervas. Em uma das cenas um dos hominídios carrega um ferido no ataque ao bando e ao perceber que este estava morto abandona o corpo do companheiro e segue o seu caminho.
02.  Disputas entre os primatas
- Interessante observar que o ataque ao bando que possui o fogo foi executado a espreita e com um objetivo específico, a conquista do fogo. Também podemos dizer que as características dos atacantes estão em um estado evolutivo mais inferior, podemos enquadrar o bando aparentemente Homo Neanderthalensis.
03.  A busca
- Após o ataque os sobreviventes se reagrupam em uma área alagada e pelas indicações gestuais se percebe a escolha de três primatas para saírem em busca de uma nova fonte de fogo.
04.  A Jornada
- Durante a jornada podemos observar a falta de alimentos e os perigos com os animais selvagens, destacando o tigre dentes-de-sabre e os mamutes. Também é fato que os três possuíam já a idéia da observação do relevo geográfico, e observações com relação a distância, quando o bando encontra uma fumaça e percebe mais ou menos a distância onde se encontra o fogo.
- Os primeiros indícios de outro bando aparece. As cinzas que estavam no local quando eles chegaram e começam a revirá-la em busca de sobras de alimentos. Quando um dos primatas encontra restos de ossos ainda com certa quantidade de carne. Mas ao perceber que se trata de um humano ele cospe e joga fora os restos mortais, indicando que temos dois bandos, sendo uma delas antropófaga.   
05.  O Contra-Ataque
- Quando identificam o local onde estão a tribo canibal, que provavelmente trata-se também de Neanderthalensis, eles realizam um ataque organizado, sendo que dois do grupo chamam a atenção e um se aproxima furtivamente para assegurar a conquista do fogo.
- Importante observar que dois hominídeos da espécie Homo Sapiens sapiens estavam amarrados e serviriam de alimento e  um deles estava sem o antebraço que já estava sendo degustado por um dos componentes do bando Neanderthalensis.
06.  O contato com outra espécie
- Salva pela confusão do ataque para a conquista do fogo uma espécie do sexo feminino Homo Sapiens sapiens tenta um contato com o grupo atacante, nota-se inclusive o grau de linguagem da mulher ser bem mais avançado. O grupo inicialmente rechaça a tentativa inicial de manter comunicação.
 - A aproximação só é realizada quando a mulher passa um tipo de erva sobre o ferimento de um dos homicídios feridos no ataque
- Em outra passagem um elemento do grupo tenta ter ralações sexuais com a mulher que é forçada ao ato, mas é interrompido por outro integrante do grupo e que infelizmente completa o ato, ou seja, o macho mais forte prevalece sobre a obtenção da fêmea. Comportamento essencialmente animal.
07.   Observações do Homo Sapiens sapiens
- A aparência da espécie Homo Sapiens sapiens já em igual a do homem moderno e as características de uma linguagem avançada, pintura do corpo, conhecimentos necessários a evolução e continuidade da espécie.
08.   Integração
- Um dos fatores mais importante do filme é transparecer as características evolucionista do Homo Sapiens sapiens em comparação com outras espécies que viveram no mesmo período.
 - A produção do utensílios e a criação de figuras rupestres são elementos que diferenciava as tribos, que na sua constituição, já havia um líder espiritual e uma alimentação de sub-existência, tais como cultivo de frutas e domesticação de animais para fins produtivos como a atração do leite.
- Mas o que mais impressiona e o domínio da técnica de produção do fogo, enquanto outras espécies lutavam para obtenção e manutenção do fogo, o Homo Sapiens sapiens era uma espécie que controlava esse elemento essencial a vida no período Paleolítico.   
 - Outra característica é o discriminatório, já que o filme retrata as mulheres reprodutoras, no caso as mais gordinhas, deveriam dar continuidade a espécie, e já que a mulher que acompanhava o grupo menos evoluído era magra, portanto era discriminada da tribo.
09.  Aos Finalmentes
- No final das contas a mulher ensina as relações sexuais diferenciadas dos animais, com o homem deitado na horizontal sobre a mulher, posição propicia para a fertilidade.
- Há uma ligação afetiva que ligava o homem e a mulher que mesmo sendo de espécies diferentes criaram laços que contribuíram para a hegemonia da espécie.

O bom ou mal da história


Meus queridos, essa foi uma das primeiras postagens que eu fiz no blog e agora estou recolocando ela no blog com algumas pequenas alterações, de forma que ficasse mais compreensível e espero que aproveitem.
A alguns dias atrás uma aluna me fez a seguinte pergunta, "professor e quem é o bom dessa história?". Está é uma pergunta bastante comum entre os estudantes desta matéria, já que somos condicionados (treinados) em sempre procurar saber quem é o bom ou mal de uma coisa, afinal esta eterna luta entre bem e mal está presente em nossas vidas (em filmes, livros, novelas, etc.) e nos faz pensar desta forma. Contudo, o lado bom e o lado mal, são bem mais complicados de se entender, principalmente na história. Devemos levar em consideração que o que é bom para uma pessoal pode ser ruim para outra, ou seja, o que é bom pra você pode se ruim para mim, sendo tudo isso uma questão de ponto de vista; por exemplo, eu não gosto de Lady Gaga, mas milhões de pessoas afirmam que suas musicas são ótimas.
Para entender melhor o que eu acabei de falar podemos pensar da seguinte forma: imaginemos que a Segunda Guerra Mundial tivesse sido vencida pela Alemanha nazista e Hitler tivesse obtido o sucesso em sua empreitada (dominar a Europa e construir seu estado racialmente puro e evoluído). Tendo isso como uma verdade, podemos assumir que, possivelmente, o nazismo seria uma teoria bastante aceita, afinal, Hitler venceu a guerra e ELE pode dizer quem é bom ou ruim; então os filmes o mostrariam como herói e não como um vilão. Ou seja, eu gostaria  de mostrar que (em uma situação imaginária) se Hitler vencesse a segunda guerra mundial ele seria considerado por muitas pessoas como o lado bom da guerra, existiriam filmes sobre ele e sobre seus feitos, a grande maioria o mostrando como um herói, já que, foi ele(ainda bem que isso é imaginário) o vencedor da guerra. Gostaria que vocês entendessem que o lado vencedor, de certa forma, tem o direito de dizer quem é o bom ou ruim, principalmente em casos de guerra, pois isso de bem ou mal não existe, são apenas pontos de vista diferentes.
Meus caros alunos gostaria que vocês percebessem, com esse exemplo, que na história não existem bons ou maus e sim pontos de vistas. Podemos dizer que, no máximo, o lado vencedor das disputas – armadas ou políticas - é quem ira apontar quem é o bom ou mal da história.

Mudanças no blog

Meus queridos alunos, como algum de vocês podem observar no canto superior direito do blog apareceu um lista de três sites sobre história, mas porque eu coloquei eles? Bom, pensando em como facilitar a vida de vocês - e a minha - nas suas pesquisas da matéria história e d ealgumas outras matérias eu disponibilizei no blog esses três sites que eu acho que possuem um conteúdo bem trabalhado e util. Portanto, bom proveito.