segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Primeira Grande Guerra

Meus amores a postagem ficou enorme e ela está sme fotos devido a um bug apresentado pelo blogger, mas estou anexando lá em baixo o link para o download da apresentação de power point que passei na sala de aula para vocês!


A Primeira Guerra Mundial

O início da Era da Guerra Total

Entre os anos de 1870 e 1914, o mundo vivia a euforia da chamada Belle Epóque (Bela Época). Confiantes de que a civilização (Europa) atingira o ápice de suas potencialidades, as grandes potências imperialistas viviam a simples expectativa de disseminar seus paradigmas às nações menos desenvolvidas e suas colonizadas.

Com o passar do tempo, a relação entre os maiores países industrializados se transformou em uma relação marcada pelo signo da disputa e da tensão. Nações como Itália, Alemanha e Japão, promoveram a modernização de suas economias. Com isso, a concorrência pelos territórios imperialistas acabava se acirrando a cada dia. Orientados pela lógica do lucro capitalista, as potências industriais disputavam cada palmo das matérias-primas e dos mercados consumidores mundiais.

Devido a essa disputa por territórios os países imperialistas começaram uma corrida armamentista(Paz Armada). Preocupados em manter e conquistar territórios, os países europeus investiam em uma pesada tecnologia de guerra e empreendia meios para engrossar as fileiras de seus exércitos. Nesse último aspecto, vale lembrar que a ideologia nacionalista alimentava um sentimento utópico de superioridade que abalava o bom entendimento entre as nações.

Através da assinatura de acordos político-militares, os países europeus se dividiram nos futuros blocos políticos que conduziriam a Primeira Guerra Mundial. Por fim, o Velho Mundo estava dividido entre a Tríplice Aliança – formada por Alemanha, Império Austro-Húngaro e Itália – e a Tríplice Entente – composta por Rússia, França e Inglaterra.

Mediante esse contexto, tínhamos formado o terrível “barril de pólvora” que explodiria com o início da guerra em 1914. Utilizando da disputa política pela região dos Bálcãs ( o assassinato do príncipe Francisco Ferdinando), a Europa detonou um conflito que inaugurava o temível poder de metralhadoras, submarinos, tanques, aviões e gases venenosos. Ao longo de quatro anos, a destruição e morte de milhares impuseram a revisão do antigo paradigma que lançava o mundo europeu como um modelo a ser seguido.

Devido ao grande poderio bélico das nações envolvidas na guerra a conquista de territórios ficou bastante difícil. O avanço pelo campo de batalha custava a vida de milhares de soldados, devido a isso os soldados passaram a cavar “trincheiras” onde eles se abrigavam dos ataques inimigos e defendiam seu território.

A trincheira por si só representava um perigo para os soldados que nela se posicionavam, pois nelas se amontoavam os corpos dos mortos e as doenças se proliferavam facilmente neste ambiente insalubre. Duas doenças comuns eram a “febre da trincheira” e o “pé de trincheira”.

A conquista de novos territórios era feita palmo a palmo em conflitos extremamente violentos. Mais que uma simples estratégia militar, as trincheiras representavam intensamente os horrores vividos ao longo da Primeira Guerra Mundial. Submetidos a condições de vidas extremas, milhares de soldados morreram em prol de um conflito em que a competição imperialista era sua razão maior. Pela primeira vez, a capacidade dos homens matarem atingiu patamares que abalavam aquela imagem de razão e prosperidade que justificava o capitalismo monopolista.

“Na própria trincheira, havia cadáveres que não podiam ser retirados, nem enterrados (até agora não tivemos tempo de o fazer), e que são pisados quando se passa. Um deles, que tem uma máscara de lama e dois buracos nos olhos, deixa cair uma mão, estilhaçada e quase destruída pelos soldados que se precipitam, em fila, ao longo da trincheira. Dá para ver, pois a trincheira fica aberta nesse lugar e nós o iluminamos, por um instante. Não achas macabro, esses mortos usados pelo destino como pobres coisas?”

“A senhora não pode imaginar, minha querida mãe, o que o homem pode fazer contra o homem. Há cinco dias que os meus sapatos estão engordurados de cérebros humanos, que piso corpos, que encontro tripas. Os homens comem o pouco que têm, encostados aos cadáveres.”

As fases da Primeira Guerra Mundial

Primeira Fase: (1914). Esse período caracterizou-se por movimentos rápidos envolvendo grandes exércitos. Certo de que venceria a guerra em pouco tempo, o exército alemão invadiu a Bélgica, e , depois de suplantá-la, penetrou no território francês até as proximidades de Paris. Os franceses contra-atacaram e, na Primeira Batalha do Marne, em setembro de 1914, conseguiram deter o avanço alemão.

Segunda Fase: (1915-1916) Na frente ocidental, essa fase foi marcada pela guerra de trincheiras: os exércitos defendiam suas posições utilizando-se de uma extensa rede de trincheiras que eles próprios cavavam. Enquanto isso, na frente oriental, o exército alemão impunha sucessivas derrotas ao mal-treinado e muito mal-armado exército russo. Apesar disso, entretanto, não teve fôlego para conquistar a Rússia. Em 1915, a Itália, que até então se mantivera neutra, traiu a aliança que fizera com a Alemanha e entrou na guerra ao lado da Tríplice Entente. Ao mesmo tempo que foi se alastrando, o conflito tornou-se cada vez mais trágico. Novas armas, como o canhão de tiro rápido, o gás venenoso, o lança-chamas, o avião e o submarino, faziam um número crescente de vítimas.

Terceira fase: (1917-1918). Em 1917, primeiro ano dessa nova fase, ocorreram dois fatos decisivos para o desfecho da guerra: a entrada dos Estados Unidos no conflito e a saída da Rússia. Os Estados Unidos entraram na guerra ao lado da Inglaterra e da França. Esse apoio tem uma explicação simples: os americanos tinham feitos grandes investimentos nesses países e queriam assegurar o seu retorno. Outras nações também se envolveram na guerra. Turquia e Bulgária juntaram-se à Tríplice Aliança, enquanto Japão, Portugal, Romênia, Grécia, Brasil, Canadá e Argentina colocaram-se ao lado da Entente. A saída da Rússia da guerra está relacionada à revolução socialista ocorrida em seu território no final de 1917.

Com a derrota da tríplice aliança a Primeira Guerra Mundial terminou com um grave saldo. Em torno de 9 milhões de mortos, a maioria dos países envolvidos destruídos e o surgimento de uma grave crise econômica ameaçava a estabilidade de vários países.

As nações derrotadas foram obrigadas a assinar o tratado de rendição (o Tratado de Versalhes) que responsabilizava a Alemanha pela guerra.


http://www.4shared.com/account/file/217696521/4ec6f8c9/A_Primeira_Guerra_Mundial.html



Nenhum comentário:

Postar um comentário