terça-feira, 28 de setembro de 2010

Tribuna do Norte publica reportagem ridícula, e eu viro crítica...

Por causa da brilhante idéia de daniel, eu estou aqui fazendo a minha primeira postagem......dessa vez eu tive que criticar uma reportagem publicada pelo jornal Tribuna do Norte.
essa reportagem foi a escolhida para ser publicada e se tornou tão especial por um único motivo: ela é absurda!!! o titulo da reportagem é o seguinte: alunos não sabem nome do patrono da Independência.Em um breve resumo dessa reportagem podemos dizer que ela consiste em afirmar que os alunos de 9º ano desconhecem a historia do brasil,mas, para eles chegarem a essa conclusão aplicaram um teste em duas escolas,ai que esta o problema, o teste era formado por sete questões,todas subjetivas,e todas intencionalmente perguntam datas , símbolos e nomes de personagens que marcaram a trajetória desde a descoberta à democracia do país,ou seja,o teste mão avaliou o conhecimento da historia brasileira e se os alunos conseguiam aprender bem com os métodos usados hoje pelos professores,ele avaliou a capacidade da "decoreba" em cada um, vejam:"o que aconteceu nos anos 1822,1888, e 1889?" isso por acaso é uma pergunta que possa avaliar o aprendizado de um aluno hoje em dia?...eles faziam esse tipo de pergunta na época em que minha mãe estudava no 5º ano.Hoje em dia os professores se importam em explicar como e por que algo aconteceu e não quando e quem,podemos ver isso de forma clara ao avaliar as perguntas elaboradas pela olimpíada nacional de historia ( a qual eu tenho orgulho de dizer que eu participei), parece que a tribuna do norte quer que nossas provas voltem a ser no método antigo ( decoreba) , o único que falta é quererem que as escolas voltem a bater e impor castigos como antigamente.......quem quiser dar uma olhadinha nessa reportagem aki ta o link http://www.tribunadonorte.com.br/noticia/a-historia-e-desconstruida-por-falta-de-conhecimento-dos-alunos/158877 ......

Depois de tudo isso eu estou me sentindo uma verdadeira critica, estou ate pesando em virar jurada na dança dos famosos no Faustão.....

Um comentário:

  1. É uma pena; É uma pena que, esses meios de massa, ao qual estão todos vinculados com os sistemas politicos do estado. O que percibi não foi uma preocupação com a qualidade do ensino, e sim uma preocupação com as "caras" que se dizem importantes para a história, tanto to Brasil. Assim também, como do nosso estado, por que, não foi feito uma pesquisa a respeito do nivel cultural dos politicos do nosso estado. Veremos que o defict é muito pertubador. O que, mas me impressional, é que, um meio de comunicação desse porte, estejá de forma tão descarada intervendo no pensamento coletivo. Será que é mais importante perceber o que foi a escravidão, ou enteder a escravidão. Esse modelo positivista, de se olhar para o passado, ja foi abolido a muito tempo. As datas não falam, e quem, as nomeia, em muitos casos, nem sempre foram realmente os heróis que se diziam ser. façamos o que este meio de comunicação critica. Deveremos passar horas e horas só vomitando uma história que a muito tempo já é vista como "construida". O professor de história não é o vilão, pelo contrario ele é vitima. Vitima de uma sociedade que despreza uma atividade tão importante, a de, construir uma identidade. Ao menos, vejo que este jornal, não peca em um ponto. Ponto esse da importância da história para um identidade. Mas vejo, que isso fica cada vez mais complicado. Pois, nosso maior meio de comunicação escrita, está mais preocupado, com as memórias de Aluizio de torna-ló um semi-deus, do que, saber que ele era um representante do povo e para o povo. E que esse mecanismo de culto aos politicos está sendo sempre criticado por nós professores. Se minha obrigação é criar mentes pensantes, não vai ser decorando datas que vou conseguir. E sim, desmembrando a História que fica nos bastidores, a história que não é oficial, "OS PODRES", que existem, e se preciso, construir herois, a quem merece nos parametros atuais, ser nomeado. Então concluo bastante aborrecido. Pois, vejo que a disputa politica, é utilizada até para avaliar nosso ensino tão doente.

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